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Imagem: pxhere.com |
O
presente artigo pretende apresentar a nossa tradução do poema L’ingannatore, da poeta Amalia
Guglielminetti, incluído no volume Le
seduzioni, publicado em 1909[1], e o processo tradutório
percorrido para se chegar ao resultado final. Para tanto, partiremos do roteiro
apresentado por Paulo Henriques Britto, em “A reconstrução da forma na tradução
de poesia”[2], para o processo de
tradução de poesia, composto por três etapas:
i. identificar
as características poeticamente significativas do texto poético;
ii.
atribuir uma prioridade a cada característica, dependendo da maior ou menor
contribuição por ela dada ao efeito estético total do poema; e
iii.
recriar as características tidas como as mais significativas das que podem
efetivamente ser recriadas — ou seja, tentar encontrar correspondências para
elas.[3]
Também
nos basearemos em Mário Laranjeira, que afirma que a fidelidade da tradução
poética significa a recuperação, no texto de chegada, das marcas textuais de
significância, de forma a manter a identidade poética.[4] Dessa forma, antes de
traduzir a poesia, é necessário analisá-la e encontrar os principais elementos
que deverão ser mantidos na tradução.
Antes
de tratarmos da tradução, porém, faz-se necessário apresentar a poeta e
contextualizar a sua obra, tendo-se em vista o esquecimento no qual tanto a
autora quanto sua obra afundaram, mesmo antes da sua morte.
Amalia Guglielminetti – uma poeta esquecida
Amalia
Guglielminetti nasceu em Turim, em 1881. Seu pai morreu quando ela tinha 5
anos, em 1886, e então a família - ela, sua mãe, duas irmãs e um irmão - foram
morar com o avô paterno, um industrial rígido e autoritário que a fez estudar
em escolas religiosas. Diz-se que esse avô era contra a atividade de poeta de
Guglielminetti, mas isso não a impediu de escrever, publicar e participar dos
salões culturais de Turim. Já no início do século XX ela começa a frequentar a Società di Cultura, frequentada também
por professores universitários, intelectuais e aspirantes. É lá que
Guglielminetti conhece outros jovens poetas e intelectuais da sua geração.
Nessa época ela também passa a assistir às aulas não acadêmicas do professor
Arturo Graf, nas tardes de sábado, destinadas a um grupo heterogêneo de
pessoas, entre elas estudantes universitários e elegantes senhoras da
sociedade.
No
início do século XX Guglielminetti começa a criar uma rede de relações com
críticos, intelectuais e artistas de Turim, que foi aumentando com o tempo, na
medida em que ia se estabelecendo no campo literário. Entre a publicação do seu
segundo volume de poesias, Le vergini
folli, em 1907, e seu último livro de poesias, L’insonne, em 1913, a poeta se firma na cena literária italiana. Já
publicava esporadicamente em periódicos de Turim, mas a partir da publicação de
Le seduzioni passa a colaborar
regularmente com jornais como La Stampa
e La Lettura. É nessa época também
que inicia um relacionamento amoroso com o poeta Guido Gozzano, que resultou em
uma troca de cartas que foram publicadas em 1951, após a morte de
Guglieminetti.[5]
A
partir de 1913, porém, Amalia Guglielminetti deixou de escrever poesia e passou
a se dedicar a uma literatura mais de consumo, escrevendo contos e depois
fábulas infantis. Também criou e dirigiu uma revista em Turim, Le seduzioni, que circulou entre 1926 e
1928. Essa revista publicava “contos sedutores” e teve a colaboração de
Pirandello, Trilussa, Deledda e Marinetti, entre outros. Guglielminetti voltou
à poesia apenas em 1934, para publicar uma antologia com seus poemas, I serpenti di Medusa. Depois da
publicação de Le seduzioni, as
pessoas começam a confundir seu eu poético com a própria poeta, atribuindo a
ela uma áurea de femme fatale, e ela
passa a assumir e construir esse personagem mais mundano, que vai persegui-la
até o final de sua vida. Guglielminetti morreu em 1941 em consequência de uma queda
sofrida durante um bombardeio.
O
primeiro volume de poesias de Amalia Guglielminetti, Voci di giovinezza, foi publicado em 1903, quando a poeta tinha
apenas 22 anos, e, apesar de ser considerado limitado por causa de seus
explícitos elementos carducianos e dannunzianos, foi reconhecido pela
crítica pela habilidade da poeta em compor seus versos. Francesco Pastonchi,
poeta e crítico literário, afirmou que Guglielminetti se revelava como poeta
nos sonetos; para ele, ela não se deixava amedrontar nem oprimir, e considerava
que sua intuição era segura. Porém, é com Le
vergini folli, de 1907, composto apenas por sonetos, que a verdadeira poeta
surge, onde demonstra ter uma habilidade métrica na melhor tradição italiana,
mas tratando de sentimentos modernos. Sobre esse livro, Gozzano escreveu em
carta para Guglielminetti datada de 5 de junho de 1907: “A senhora realiza no
seu livro, Ilustríssima Guglielminetti, quase um virginato, e conduz o leitor pelos compartimentos daquele inferno
luminoso que se chama virgindade.”[6]
Já
Le seduzioni, publicado em 1909, foi
escrito durante o período do relacionamento com Gozzano e, consequentemente, da
correspondência entre os poetas. É dividido em duas partes, sendo a primeira
composta por terzine dantesche e a
segunda por sonetos. Guglielminetti, em uma carta para Gozzano, diz que a
primeira parte são cantos articulados, formando um todo coeso, enquanto os
sonetos são poemas independentes, daí a distinção métrica[7]. Usando elementos que foram tirados da sua própria
vida, Guglielminetti fala da condição feminina em geral. Em particular,
encontramos na primeira parte alguns poemas que podem ser conectados sem dúvida
ao seu relacionamento com Gozzano, o que é ratificado pela leitura das cartas.
Durante
o período em que escrevia Le seduzioni,
Emma, uma das irmãs da poeta, adoeceu e logo faleceu. Após sua morte,
Guglielminetti escreveu um poema em terzine
dantesche, em homenagem à irmã, que foi impresso privadamente e distribuído
apenas entre amigos. Tal poema, que se intitula Emma, veio a público somente em 1934, quando Guglielminetti editou
a antologia com suas poesias, I serpenti
di Medusa.
L'insonne
foi seu último livro de poesias, publicado em 1913, onde os poemas são dísticos
com rimas internas e externas cruzadas, provavelmente uma influência de
Gozzano. Esse terceiro volume pode ser considerado o fechamento de um ciclo de
poesias sobre a condição da mulher, que começou com o “virginato” de Le vergini folli, passando pela jovem
mulher moderna de Le seduzioni, e
terminando com a vida interior da mulher já madura.
L’ingannatore
L’ingannatore
está inserido na primeira parte do livro, onde os cantos são articulados e
pretendem formar um todo. Levando-se em conta que o relacionamento entre
Guglielminetti e Gozzano ocorreu na época em que ela escrevia esses poemas, bem
como que esse envolvimento era bastante complexo, já que Gozzano, apesar de se
sentir atraído por Guglielminetti, tentava manter o relacionamento em um nível
platônico, de “almas gêmeas” entre dois poetas, enquanto Guglielminetti
mostrava-se bastante passional, esperando mais do que uma simples
correspondência entre dois jovens poetas, podemos concluir que há fortes
indícios de que L’ingannatore
refere-se ao próprio Gozzano:
L’ingannatore
Bevvi a piccoli sorsi la menzogna,
come
un filtro che induce fantasie
fascinatrici
al cuore di chi sogna.
In ogni cosa io scoprii malie
nuove.
Talvolta perseguii la traccia
di un
dolce incanto per malcerte vie.
Non riguardai l'ingannatore in faccia,
per
non tremar di oscura diffidenza
nell'amoroso
cerchio di sue braccia.
Quegli blandiva: – Niuna sapienza
che
insegni vale un bel gioco che finga.
E mi
versava in cuore una sua essenza
fatta
d'ombra, d'amore e di lusinga.
Do
ponto de vista formal, trata-se de um poema em terzine dantesche, com quatro grupos de três versos hendecassílabos
italianos e um verso final, também hendecassílabo italiano. As rimas seguem o
padrão ABA BCB CDC DED E. Quanto ao ritmo, após conduzirmos a escansão,
encontramos tonicidade na terceira, sexta e décima sílabas, no caso do
primeiro, segundo e último versos; na quarta, sexta e décima sílabas, no terceiro,
quarto, oitavo, nono, décimo e décimo segundo versos; e, finalmente, há
tonicidade na quarta, oitava e décima sílabas no quinto, sexto, sétimo e décimo
primeiro versos, conforme mostra o quadro abaixo:
Verso
|
|
Sílaba Tônica
|
1
|
Be/vvi a/ pi/cco/li/ sor/si/ la/
men/zo/gna,
|
3 6 10
|
2
|
co/me un/ fil/tro/ che in/du/ce/
fan/ta/si/e
|
3 6 10
|
3
|
fa/sci/na/tri/ci al/ cuo/re/ di/
chi/ so/gna.
|
4 6 10
|
|
|
|
4
|
I/n o/gni/ co/sa/ io s/co/prii/
ma/li/e
|
4 6 10
|
5
|
nuo/ve./ Tal/vol/ta/ per/se/guii/ la/ tra/ccia
|
4 8 10
|
6
|
di un/ dol/ce in/can/to/ per/ mal/cer/te/ vi/e.
|
4 8 10
|
|
|
|
7
|
Non/ ri/guar/dai/ l'in/ga/nna/to/re
in/ fa/ccia,
|
4 8 10
|
8
|
per/ non/ tre/mar/ di os/cu/ra di/ffi/den/za
|
4 6 10
|
9
|
ne/ll'a/mo/ro/so/ cer/chio/ di/
sue/ bra/ccia.
|
4 6 10
|
|
|
|
10
|
Que/gli/ blan/di/va/: – Niu/na/ sa/pi/en/za
|
4 6 10
|
11
|
che in/se/gni/ va/le un/ bel/ gio/co/ che/ fin/ga.
|
4 8 10
|
12
|
E/ mi/ ver/sa/va in/ cuo/re u/na/
sua e/ssen/za
|
4 6 10
|
|
|
|
13
|
fa/tta/ d'om/bra/, d'a/mo/re e/
di/ lu/sin/ga.
|
3 6 10
|
Também
observamos dois enjambements, um do segundo para o terceiro verso (fantasie / fascinatrici) e outro do
quarto para o quinto verso (malie / nuove).
Encontramos ainda cinco aliterações, uma em uma terzina e outra no verso final. Na primeira, a repetição de “f” em filtro che induce fantasie fascinatrici;
na segunda terzina, a repetição do “ce/ci” em la traccia di un dolce incanto per malcerte vie; na terceira, a mesma repetição em amoroso cerchio
di sue braccia, sendo que braccia rima com traccia, que está no primeiro verso dessa terzina. Na quarta terzina, encontramos a repetição de “s”: versava
in cuore una sua essenza. Finalmente, o último verso
do poema repete o “d”, em d'ombra,
d'amore e di lusinga.
Tradução do poema
Amalia
Gugielminetti foi uma poeta que fez questão de adotar as formas tradicionais da
poesia italiana numa época em que os poetas estavam experimentando outras
formas; assim, entendemos necessário manter as terzine dantesche, bem como as rimas. Outro aspecto de grande
importância é o conteúdo semântico. Guglielminetti fala aqui do relacionamento
com um homem que a iludiu com mentiras, e utiliza palavras precisas para
descrever isso, portanto é importante mantermos esse conteúdo semântico o mais
fiel possível.
As
demais características da poesia, como os enjambements e as aliterações, serão
mantidas na medida em que não causem uma perda nas prioridades estabelecidas
acima.
Tendo
determinado os aspectos que consideramos que a tradução dessa poesia deve
manter, apresentamos a nossa tradução:
O enganador
Bebi em pequenos goles a mentira,
como um
filtro que instiga fantasias
fascinantes
na alma de quem aspira.
Em cada coisa descobri magias
novas.
Persegui por vezes o traço
de um doce
encanto por incertas vias.
O rosto do enganador eu rechaço,
p’ra não
tremer de sombria descrença
no amoroso
cerco de seu abraço.
Ele incensava: - Nenhuma sabença
que ensine
vale um bom jogo de farsa.
E derramava
em meu peito sua essência
feita de
sombra, de amor e de graça.
A
tradução conseguiu manter a métrica, utilizando o mesmo número de versos em
decassílabos, que é o correspondente em português ao hendecassílabo italiano,
como podemos ver, por exemplo, no primeiro verso: “Be/bi em/ pe/que/nos/ go/le/s
a/ men/ti/ra”, em português, e “Be/vvi a/ pi/cco/li/ sor/si/ la/ men/zo/gna”,
em italiano. Da mesma forma, o sistema de rimas foi preservado: mentira/aspira,
fantasias/magias/vias, traço/rechaço/abraço, descrença/sabença/essência, e
farsa/graça.
Do
ponto de vista semântico, não houve grandes perdas. Há duas ocorrências do
substantivo cuore, que foi traduzido
de forma diferente em cada uma delas. O vocábulo aparece pela primeira vez no
terceiro verso (induce fantasie /
fascinatrici al cuore di chi sogna) e é então traduzido por alma, o que não altera o significado do
verso (instiga fantasias / fascinantes na
alma de quem aspira). A segunda ocorrência está no penúltimo verso (E mi versava in cuore una sua essenza),
sendo o termo traduzido por peito (E
derramava em meu peito sua essência), que de uma forma mais abrangente pode
englobar o sentido de coração. Essas traduções foram necessárias porque coração, a tradução mais óbvia para cuore, é um substantivo trissílabo, o
que perturbaria a métrica do verso. Sabença
foi adotada para traduzir sapienza de
forma a rimar com descrença, apesar
de tal substantivo causar um certo estranhamento já que não é de uso comum na
língua portuguesa[8]; essa perda lexical, porém, foi compensada com a
rima. No primeiro verso da terceira terzina,
a frase original está no passado (Non
riguardai l'ingannatore in faccia), enquanto na tradução utilizamos o
presente. O motivo dessa alteração foi para mantermos a rima
traço/rechaço/abraço, e entendemos que isso não altera o significado, porque o
eu poético pode continuar não querendo olhar para o rosto do enganador. Finalmente,
lusinga, que aqui tem o sentido de
ilusão, foi traduzida por graça; há
uma perda semântica, mas podemos argumentar que uma graça pode ser uma ilusão,
no sentido de ser uma fantasia da imaginação, uma dádiva que não é real. De
qualquer forma, essa perda foi compensado pela manutenção da métrica e da rima.
O
ritmo e a tonicidade subjacente a ele, por sua vez, foram relativamente
perdidos. Ao escandir a tradução, obtemos o seguinte resultado:
Verso
|
|
Sílaba Tônica
|
1
|
Be/bi em/ pe/que/nos/ go/le/s a/ men/ti/ra,
|
2 6 10
|
2
|
co/mo um/ fil/tro/
que ins/ti/ga/ fan/ta/si/as
|
3 6 10
|
3
|
fas/ci/nan/tes/
na al/ma/ de/ quem/ as/pi/ra.
|
3 5 10
|
|
|
|
4
|
Em/ ca/da/
coi/sa/ des/co/bri/ ma/gi/as
|
4 8 10
|
5
|
no/vas./ Per/se/gui/
por/ ve/zes/ o/ tra/ço
|
5 7 10
|
6
|
de um/ do/ce en/can/to/
po/r in/cer/tas/ vi/as.
|
4 8 10
|
|
|
|
7
|
O /ros/to/
do en/ ga/na/dor/ eu/ re/cha/ço
|
4 7 10
|
8
|
pr’a/ não/ tre/mer/
de/ som/bri/a/ des/cren/ça
|
4 7 10
|
9
|
no a/mo/ro/so/
cer/co/ de/ seu/ a/bra/ço.
|
3 5 10
|
|
|
|
10
|
E/le in/cen/sa/va:/ - Ne/nhu/ma/
sa/ben/ça
|
4 7 10
|
11
|
que en/si/ne/ va/le um/ bom/ jo/go/ de/ far/sa.
|
4 7 10
|
12
|
E/ de/rra/ma/va
em/ meu/ pei/to/ sua e/ssên/cia
|
4 7 10
|
|
|
|
13
|
fei/ta/ de/ som/bra,/
de a/mor/ e/ de/ gra/ça.
|
4 7 10
|
Como
se pode observar, a única perda que não ocorreu foi na tonicidade da última
sílaba; de resto, a tonicidade varia muito de verso para verso, mais do que
varia no poema original. Lá encontramos apenas três tipos de tonicidade (3, 6,
10; 4, 6, 10; 4, 8, 10), enquanto na tradução a tonicidade se apresenta de seis
formas diferentes, sendo que só se repetem três delas (3, 5, 10; 4, 8, 10; 4,
7, 10). Isso com certeza prejudica o ritmo da poesia, o que constitui uma
perda; porém, pode-se considerar que tal perda é compensada pela manutenção do
significado da poesia e da métrica e rimas.
Os
enjambements foram mantidos na sua totalidade. No que diz respeito às
aliterações, houve uma perda na quarta terzina,
uma vez que versava in cuore una sua
essenza foi traduzido por derramava
em meu peito sua essência. As demais aliterações foram conservadas.
Considerações finais
Utilizando
como proposta de tradução o roteiro apresentado por Paulo Henriques Britto,
estabelecemos as características prioritárias do poema que deveriam ser
mantidos na tradução: a métrica, as rimas e o conteúdo semântico. O resultado
final conseguiu atingir esse objetivo, e ainda preservou os enjambements e
praticamente todas as aliterações. A perda que ocorreu foi no que diz respeito ao
ritmo do poema, mas acreditamos que essa perda foi compensada pela preservação
das demais características.
BIBLIOGRAFIA
ANDRADE, M. Poesias Completas, Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 2013.
BRITTO, P.H. “A reconstrução da forma na tradução de poesia”, in Eutomia, Recife,
16 (1), Dez. 2015, pp. 102-117.
Guglielminetti, A. Le seduzioni. Torino: Lattes, 1909.
GUGLIEMINETTI, A
e GOZZANO, G. Lettere d’amore,
Milano: Garzanti, 1951.
LARANJEIRA, M., “Sentido e significância na tradução
poética”, in Estudos Avançados 26
(76), 2012, pp. 29-37.
____________________________
Como citar: FERREIRA, Laura Fiore. " L’ingannatore: os desafios da tradução de poesia". In "Revista de Literatura Italiana", v. 3, n. 1, jan-abr, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/234032
[1] Guglielminetti,
A. Le seduzioni. Torino: Lattes,
1909, p. 16.
[2] BRITTO, P.H. “A reconstrução da forma na tradução de poesia”, in Eutomia, Recife,
16 (1), Dez. 2015, pp. 102-117.
[3] BRITTO, P.H. “A reconstrução da forma na tradução de poesia”, op. cit., p. 102
[4] LARANJEIRA, M., “Sentido e
significância na tradução poética”, in Estudos
Avançados 26 (76), 2012, pp.29-37
[5] GUGLIEMINETTI
e GOZZANO, G. Lettere d’amore,
Milano: Garzanti, 1951.
[6] GUGLIEMINETTI e GOZZANO, G. Lettere
d’amore, op. cit., p. 9.
[7] GUGLIEMINETTI e GOZZANO, G. Lettere
d’amore, op. cit., p. 88.
[8] Mário de Andrade utiliza o termo
“sabença” na poesia Acalanto do
Seringueiro, publicada em 1927: “Me sinto bem solitário/No mutirão de
sabença/Da minha casa, amolado/Por tantos livros geniais, ‘Sagrados’, como se
diz...”. In Andrade, M. Poesias Completas,
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013, p. 290.
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