La poesia e la sapienza del mondo, di Marco Ceriani

Giorgio Manganelli no Brasil, por Lucas Serafim


Giorgio Manganelli



Giorgio Manganelli (Milão, 1922 - Roma, 1990) é um escritor que se aventurou por diversas formas textuais: narrativas, crônicas (corsivi), ensaios críticos, relatos de viagem, entrevistas, centúrias, tratados entre outros. Passear pelas obras manganellianas é manter contato com elementos ficcionais, fantásticos e inclusive o próprio nada; todos esses elementos passam a integrar o real. O que antes parecia como água e óleo, agora fundem-se homogeneamente em um único elemento, a Literatura. Para Manganelli, a única realidade possível é a Literatura.
Manganelli dribla a linguagem de várias formas. Por conta disso, algumas figuras de linguagem são recorrentes, tais como a ironia ou os oxímoros. Uma vez que os significados não são dados de antemão, o autor apresenta uma literatura em que a linguagem pretende movimentar os significados prévios e já cristalizados.
Até hoje foram traduzidas e publicadas somente três obras de Giorgio Manganelli: Hilarotragoedia (Imago - 1993) traz apresentação de Andrea Lombardi, tradução e posfácio de Nilson Moulin; Centúria: cem pequenos romances-rio (Iluminuras - 1995) com tradução e quarta capa ão assinadas por Roberta Barni; Pinóquio: um livro paralelo (Cia das Letras - 2002) conta com a tradução de Eduardo Brandão e foi publicado no Brasil no mesmo ano em que foi reeditado na Itália.


como citar:  SERAFIM, Lucas. Giorgio Manganelli no Brasil. In Literatura Italiana Traduzida, v.1., n.2, fev. 2020.Disponível em https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/209954